quarta-feira, 30 de julho de 2008

Missão Ninja: identificar parvalheira atroz

Eh lá, isto não se faz. É concorrência desleal.


O QUÊ?!? Esta escola de condução não é como as outras, que só dão a carta.


Quero que o meu filho seja bom aluno, mas nem tanto. Razoável chega.


Finalmente, álcool com o efeito contrário. É travesso o homem...


Então... E as p****, não podemos levar? E que confiança é esta?


Algumas fotos estão com qualidade medíocre, pelo que peço desculpa. Foram tiradas com telemóvel e já com pessoas a olhar para mim pensando que eu era algum turista, deleitado com varandas, montras, paredes ou barracas. O que me faz pensar, como é que será que o dono da barraca a montou? Deve ter regado a estrutura com licor. Mas do bom.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Pronto, agora é que a fiz bonita...

Nunca digam a uma mulher, se for daquelas namoradas ou esposas com feitiosinho, o seguinte:

- Ena, aquela rapariga/mulher parecia mesmo tu, ao longe.

A partir deste momento, a situação não pode senão piorar. Não interessa o que digam ou façam, o caldo já está entornado. E não interessa também o aspecto verdadeiro da "sósia", seja ela um monumento ou um texugo. Quando ela passar, a mulher vai tirar uma, ou mais, destas conclusões, "já que aquele palerma não viu logo que aquela rameira não podia ser eu":
1ª - ele quer-me passar uma indirecta qualquer acerca do meu corpo, ou da minha roupa, ou do meu aspecto, ou da forma como me maquilho.
2ª - É tão cego como um chimpanzé daltónico vendado, dentro de um caixote.
3ª - É tão inteligente como uma ratazana embriagada, a quem acabaram de realizar uma lobotomia que correu muito mal.

Segue-se o típico diálogo:

- Então aquela é parecida comigo...
- Oh, não estava a dizer por mal, pareceu-me só...
- Portanto ao longe eu pareço uma prostituta meia manca, com a postura de quem não passa uma única noite sozinha.
- Prostituta meia manc... Mas prostituta porquê? Eu só disse que me pareceste tu ao longe...
- Tu querias era que eu fosse assim, com as mamas maiores! E que andasse por aí a abanar-me toda! Flausina... E tu és um porco!
- ?!?!... Mas a outra com quem te confundi pesava 220 Kg, usava óculos, tinha muito acne, babava-se e nem sei como se consegue mexer...
- O QUE É QUE QUERES DIZER COM ISSO?!!?
- NADA! Não quero dizer nada! Eu vi-a MESMO DE MUITO longe, e o cabelo dela parecia o te...
- Mas o que é que tem o meu cabelo??! AGORA QUERES QUE LHE APLIQUE SEBO TODOS OS DIAS?! É ASSIM QUE GOSTAS DAS MULHERES? E QUERES ACNE? GOSTAS DE ACNE, É??!
- Claro que não gosto de acne! Não sou nenhum tarado com um fetish por problemas de pele!... Repugnante!

Pausa, com troca de olhares gélida

- MAS ISTO NÃO QUER DIZER QUE EU TENHA ALGUM PROBLEMA COM A IRRITAÇÃO QUE TENS NOS PÉS! Oh não...
- Sabes, metes-me nojo! Sorte a minha, que fui arranjar um homem com todos os gracejos sociais de um pénis de babuíno. Portanto para ti, as mulheres assim mesmo à maneira tem que ser obesas, desgrenhadas, sebosas e com acne?!
- Não, claro que não! Que estupidez! Não te esqueças dos óculos!
- GRANDE PORCO!
- Não era isso que queria dizer! Era uma piada!Eu gosto de ti, está bem? Tal e qual és! Apenas aconteceu que, MUITO ao longe, a cor do cabelo dela me pareceu o teu! Não queria que fosses em nada igual aquela! És mil vezes melhor, em todos os aspectos!
- Ah sim? Já que sou tão maravilhosa, porque é que ainda não me pediste em casamento então?...

Espero que aquele casal do shopping nunca chegue a ler isto. Por outras palavras, sim, isto foi baseado (um pouco) num acontecimento verídico. Foi lindo.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Iceberg bendito!

Presumo que já toda a gente viu o Titanic. Tudo muito fofinho, história demasiado romântica, breve nudez (malditos), sexo à bruta num carro, muito gelo. Pelo menos foi isto que reti. Então lá estão eles, de repente aparece um iceberg do tamanho de um rinoceronte gigante com prisão de ventre. AH! PÂNICO! Mulheres e crianças primeiro! Jack nunca te vou deixar (és capaz de ter que rever essa posição)! Amo-te Rose, és boa e razoavelmente experiente durante o coito! CATRAPUM, estão ambos em água geladérrima. Buububu muito choro, salve-se quem puder, vamos conseguir, vamos morrer, etc. Porque é que aquele atrasado mental TINHA que estar dentro da água, agarrando a mão da Rose? PORQUÊ? Havia MUUUITOS detritos onde ele se podia agarrar também! Ele podia ter subido para o pedaço de madeira onde ela flutuava! E ela por sua vez podia não ser uma inocente estúpida recém desflorada e lembrar-se "hei, espera lá, provavelmente podemos sobreviver os dois! Se ao menos eu tivesse 8574546 bocados de navio, podias agarrar-te a um deles! Espera! Temos mesmo!" Mas nãããããããoooooo, aquele loiro pateta com cara de quem comeu bolinhos de chocolate, os vomitou a seguir e ficou ainda mais feliz com isso, escolheu professar ali mesmo o seu amor eterno, dentro da água gelada, tudo em nome de segurar a mão da sua amada e dar-lhe força. Oh, morreu. Snif. Se eles não fossem umas bestas, o seu amor eterno não seria drásticamente encurtado para 10 minutos, que foi o tempo que ele sobreviveu dentro daquela água glaciar. Oh, mas que herói! Morreu para absolutamente nada! Podia ter vivido e dado mais umas 4156 quecas com a Rose, mas não, prefiro morrer assim, com os testículos do tamanho de ervilhas. Poupem-me. Ainda me lembro do diálogo, quando me convidaram para ver o filme:
- Vamos ver o Titanic? Eu tenho bilhetes.
- Não quero, parece ser uma porcaria.
- A Kate Winslet mostra as mamas.
- A que horas estou aí?
Foi a última vez que me fiei num par de mamas. Três horas e dez minutos de filme, para dois minutos apenas de nudez NÃO é razoável. Maldita puberdade.


segunda-feira, 14 de julho de 2008

Não foi nada bonito...

Em casa de uns amigos, pedi para usar o WC. Quando lá chego, reparo em duas coisas. Primeiro, o lugar está imaculado, e segundo, a sanita é anormalmente mais baixa que o custume. Em ordem a manter tudo como estava, levantei a tampa da sanita (que reparei, não oferecia grande estabilidade quando vertical) e apontei para o sítio certo. Estava tudo a correr bem (de facto, tão bem quanto dar uma mija pode correr), até que a tampa da sanita cai. Devo dizer, tenho bons reflexos. Só queria ter também melhor capacidade de raciocínio sob pressão. Entre deixar a tampa cair e talvez até suster o jacto, que era díficil como os homens sabem, e tentar não deixar a tampa cair, optei pela segunda. A tampa não caiu, missão cumprida. Já a minha urina fez um percurso curioso pelo ar, em mais do que um sentido, e aterrou em variados sítios. Note-se que neste momento estou a olhar para um WC que já não está de modo algum imaculado, de pé em frente a uma sanita d'O Portugal dos Pequeninos, e a tentar perceber que rasgo de inteligência me deu naquele momento. Mas a tampa não caiu! O sol que deixe de brilhar, mas não deixem a tampa cair.
Claro que limpei a javardeira que fiz, enquanto pensava de que planeta é que vim. Por muita sorte, havia lá num armário que tinha uma esfregona (ou como dizem em alguns sítios, uma lambona), um balde e detergente. Pena não ter reparado nisso antes de gastar o rolo de papel higiénico. E de ter pedido outro:

- Ok vou deixar aqui à porta. Ia jurar que tinha metido um novo à pouco tempo. Gastaste o resto todo?
- Ammm... Sim?... Mas já não havia muito...
- Ah, claro, claro! Também, que mais poderia ser?! Só pergunto porque podias não o ter visto ou assim...
- Oh, eu vi-o...

A meu ver, mais vale passar por um tipo que não sabe gerir o papel higiénico, do que por um que PRECISA mesmo de o usar, e dar aso às imaginações alheias.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Mentiras do quotidiano

Mulher:

- Só vou comprar uma camisola.
- Depois de casarmos, eu não te vou chatear por seres desarrumado! Acho tão giro!
- Acho que tens razão, eu não preciso de tantos sapatos.
- Oh, não me importo nada que não tenhas reparado que mudei a cor do cabelo de castanho mescla n.º 51 para o castanho mescla n.º 52.
- Esta é MESMO a bolsa que eu queria! Tão cedo não preciso de outra!
- Podemos só entrar mais nesta loja? Prometo que desta vez é mesmo a última!
- Isto não é um vestido ridiculamente curto, é um top comprido. Estúpido.


Homem:

- Sim.
- Claro que não estava a olhar para as mamas daquela, estás parva ou quê!?

- Não.
- Eu sei o caminho!
- Talvez.

- Não, não acho caro. Parece de boa qualidade.
- Angelina quem?... Não estou a ver.
- Depois eu faço, deixa estar.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Quem te avisa...

Não sei se ainda passa na TV, mas na RTP 2, num dia qualquer à noite, dava (ou ainda dá) um programa de stand-up chamado "Sempre em Pé". Bom, alguém teve a ideia brilhante (e aqui a palavra chave é brilhante), de convidar o extremamente conhecido humorista Sá Leão, o produtor de autênticas pérolas da comédia como por exemplo "Eu, o meu marido e Sá Leão", "Stripper Portuguesa", e o meu favorito, "Badalhocas, engates de rua". Isto é uma piada, pois como toda a gente sabe ele não é comediante. Ele é plastificador de documentos e estes filmes são documentários.
Tudo o que é a seguir relatado é a mais pura das verdades. Ele salta para o palco, e faz uma espécie de dança obscena, que se assemelhou bastante a um gorila com cãibras. O tema sobre o qual ia falar para mim não foi surpresa: aconselhamento conjugal. Sendo ele plastificador de documentos está mais do que creditado e certificado pela Universidade da Vida para falar deste assunto. A actuação dele consistia no seguinte: abanar-se mesmo muito e falar muito alto. Não obstante esta técnica soberba, resolveu apimentar o discurso, obrigando, literalmente, um casal a subir ao palco. Puxou-os mesmo. Pelos braços. Enquanto se abanava e falava mesmo muito alto. Bom, e isto para o quê? Para eles ficarem lá de pé a beira dele, enquanto ele acabava de contar a sua anedota e de dar o dito aconselhamento. Eu acho esta técnica fantástica, para não dizer mesmo atroz. Criou suspense ao ponto de quase se ouvir as pessoas a pensar,mas os dois ouvintes (que, acho seguro afirmar, já ganharam o céu), ficaram lá especados, apenas a levar com o tapete que ele trazia enrolado na cabeça. Lá pelo meio ainda fez uma piada qualquer alusiva a filmes pornográficos que eu não percebi, não faz nada o seu género. Quando acabou, mandou-os sentar e voltou a ter cãibras ou espasmos, não sei porque não sou veterinário. Rematou com um conselho/verdade universal que ditava: as mulheres chateam os homens e eles por sua vez não satisfazem sexualmente as mulheres, exceptuando ele.
E foi assim que me ausentei para o Tibete durante um mês, a fim de tentar aprender técnicas avançadas de auto-hipnose, com vista a bloquear ou recalcar aqueles 15 minutos da minha existência, que foram tão agradáveis como ser debulhado por uma ceifeira conduzida pela minha Prof. de Francês do 7º ano. E antes que me digam "és um asno, mudavas de canal", respondo já: impossível. O mesmo se passa quando vemos aquelas pessoas na rua com seis braços, quatro orelhas ou duas pernas: sabemos que não devemos olhar, mas é impossível não o fazer.
Qualquer conselho conjugal proveniente de um realizador de filmes pornográficos, e ainda para mais vindo do sobredito, eu acolhia-o com EXTREMA precaução e uma vacina contra o tétano.

"Nunca vivi um grande amor." Sá Leão in "Nova Gente", Janeiro de 2006

"Faz uma cena dos teus filmes que dure mais do que 20 minutos." André Costa in "Teme os Ninjas", Julho de 2008

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Estarão só a embirrar comigo? Será a vingança?

Estou a ser perseguido. 10 minutos com o carro estacionado e já apanhei mais duas descomunais cagadas. Desta vez nem o retrovisor escapou, o que me faz pensar se eles não terão acesso a engenhos de precisão e localizadores GPS para facilitar a pontaria. É que estão a ficar bons demais. Senão repare-se, se não dou por ela, vou a guiar muito descansado e de repente quero fazer uma mudança de vias, assim inocente. Olho para o espelho... Ah o espelho o espelho, onde está o espelho?... Está coberto por caca de pombo. Olha... Tive um acidente e agora estou em estado crítico.



P.S.: Se para ti este post não faz sentido, provavelmente é porque ele é atroz, mas mesmo assim dá aqui uma saltada - http://temeosninjas.blogspot.com/2008/06/existem-bois-alados.html