quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Ou sim ou sopas!

Gaja boa: Quer fazer sexo em cima da secretária, Patrão?
Patrão da Gaja Boa: Como, desculpe?!
Gaja Boa: É fácil... Se o Patrão quer fazer sexo em cima da secretária!
Patrão da Gaja Boa: Mas... Agora?
Gaja boa: Quando o Patrão quiser ora...
Patrão da Gaja Boa: E o que queres em troca?
Gaja boa: Pode-me dar um aumento!
Patrão da Gaja Boa: Você é uma Gaja tão boa que aceito! Assine aqui e aqui...
Gaja boa: Já está.
Patrão da Gaja Boa (suando como uma torneira) : E então, vamos lá a isso?
Gaja boa: Vamos lá a quê?
Patrão da Gaja Boa (baixando as calças): Ao sexo em cima da secretária!
Gaja boa: Se quer fazer, faça! Eu só lhe perguntei se queria fazer sexo em cima da secretária, nunca lhe disse que era comigo. Obrigado pelo aumento Patrão. Aproveito e saio mais cedo. E é melhor despachar-se, a sua mulher acaba de entrar.
Patrão da Gaja Boa (pénis a murchar rapidamente): COMO?! ENGANOU-ME! SUA...
Gaja boa: Ei, calma. Senão processo-o por assédio. Tirei fotos enquanto tirava as calças.
Patrão da Gaja Boa: #&$%=*!!! E a minha mulher está aqui a fazer o quê??
Gaja boa: Oh, não sei. Uma Gaja boa qualquer ligou-lhe e disse-lhe que se ela viesse já aqui, apanhava o marido com as calças para baixo e a fazer sexo com um uma girafa de peluche.
Patrão da Gaja Boa: Mas eu nunca faria isso! O que isso que está a tirar do armário?!
Gaja boa: Uma girafa de peluche. Já posso ir chamar a sua mulher?
Patrão da Gaja Boa: Nunca na vida farei tal coisa! Isto é chantagem!
Gaja boa: Não faça então... Dê-me só um segundo... Estou, Advogado da Gaja boa? Olha, estou aqui com um problemazito...
Patrão da Gaja Boa: Dê-me lá esse peluche!

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Ordem no tribunal, c*****o!

Tive oportunidade de acompanhar a futura brilhante esmaga-criminosos Dra. Salto-Alto numa das suas idas ao tribunal.
Bocejo.
Aquilo é muito mais enfadonho do que eu imaginava, não é nem de perto parecido com o que a TV nos mostra e também não acaba como alguns filmes que já vi, com a juíza (que usa lingerie e ligas no dia-a-dia pelos vistos) a não dar uso ao seu martelo, para variar, e os advogados a dar mais uso aos seus. Em cima das secretárias. E todas as mulheres têm implantes. Já me fiz entender?
Felizmente, tenho uma imaginação que tem tanto de poluída como de fértil:

Juiz: Está iniciada esta merda. Que caralho se passa afinal? Diga lá você primeiro, advogado com o corte de cabelo maricas.
Advogado 1: O meu cliente parece que apalpou o cu de uma velhota e ela morreu de excitação.
Juiz: Interrompo eu a minha... Erm... "Aula de apreciação de seios", para isto?! E você, advogado que ainda não se apercebeu que está de pantufas, o que está aqui a fazer?
Advogado 2: Bem, estou a defender a falecida. Ela deixou escrito que, no caso de isto acontecer, queria justiça imparcial. Mas vamos ter que nos contentar com isto.
Juiz: Mas foi assim tão grave? Afinal de contas só faleceu.
Advogado 2: Bom, consultando aqui a tabela oficial do Ministério Público, merece julgamento pois "falecer" é considerado pior do que "levar com uma canhota em forma de pénis na testa", mas melhor do que "ser larilas". Dados oficias.
Juiz: Então lá terá que ser. Bom, diga lá Advogado 1, de sua justiça. Mas rápido que as romenas são pagas à hora.
Advogado 1: Bom, em primeiro lugar gostaria de...
Advogado 2: Protesto, foda-se!
Juiz: Porquê, caralho?!
Advogado 2: Vê-se claramente que o meu colega é uma besta!
Juiz: Deferido. Advogado 1, se faz favor assemelhe-se menos a um animal irracional.
Advogado 1: Ah é? Então mas repare o Juiz, o Advogado 2 é careca! Como é que pode ser levado a sério?
Advogado 2 (pensa): Merda! Não pensei que ele reparasse! O gajo é bom...
Juiz: Com efeito! O réu pode sair em liberdade. E a velha é multada em 2 milhões de euros por me fazer perder tempo e por ser mais feia do que uma ratazana que perdeu o emprego de transmissora de doenças e agora está em depressão e sempre alcoolizada. Chamar cara-de-cu à velha era um elogio.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Até os ninjas precisam de segurança social

Como se já não bastasse ter que me levantar cedíssimo, a razão era cruel: enfiar-me na loja do cidadão. Vesti o meu uniforme ninja e lá fui eu.
Quando chegou a minha vez de ser atendido analisei a funcionária. Era uma velhota com cara simpática, mas pelo sim pelo não joguei pelo seguro e entrei a matar:

- Olha lá, ó carcaça fossilizada, preciso que me carimbes aqui uns papéis para me autorizar a andar de katana na rua. E rápido, que isto não é tricot.
- Claro claro senhor Ninja. Imediatamente. E obrigado por ter sido tão educado.
- Basta de conversa, siga mas é rapidinho que eu tenho mais que fazer do que estar aqui enjaulado a respirar este ar viciado. Há quanto tempo não mudam os filtros do ar condicionado? Que seja a última vez!
- Peço desculpa senhor Ninja! Poupe-nos as nossas miseráveis vidas por favor!
- Tudo bem, mas só porque está a chorar desalmadamente.

É nesta altura que aparece a chefe da velhota, que não se intimidava tão facilmente:

- Algum problema aqui?
- Mas alguém te chamou, ó catatua?
- Desculpe?!!?! O senhor julga que é muito arrojado por me insultar assim dessa maneira é?
- Arrojado é o seu penteado minha senhora. Problemas em casa não? Há quanto tempo não dá uma traulitada com o vizinho de cima? Provavelmente há bastante. Desde que lhe pegou a sífilis já estou a ver.
- COMO??!! SEGURANÇA!! AJUDEM!!
- Rápido, para o Ninja-mobile! - disse para mim próprio.

Bomba de fumo, dois saltos mortais, uns quantos shurikens atirados e umas poucas de katanadas, e já estava a fugir pelo telhado, dando saltos de 3 metros com uma agilidade felina. É então que uma agulha de tricot me prende o fato a uma chaminé. A velhota tinha regressado, e queria ajustar contas.

- É a última vez que maltratas as pessoas da loja do cidadão!
- Cala-te, vai mas é fazer caldo-verde!
- Ah sim?!
- Sim!

(Pausa para suspense)

Dei uma coça, com destreza, na velhota anormalmente ágil e "ala que se faz tarde".

Olha que esta... Se a fantasia é minha sou mau à vontade e faço o que quiser! Até o impossível, como levantar cedo.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Despiques no mundo da música

- Mas tens noção que eu canto muito melhor do que tu, não tens?
- Como? Ainda tu não eras nascida já eu cantava!
- Pudera!
- Que queres dizer com isso?!
- Que estás decrépita!
- Ah é? E tu, que ainda és uma fedelha e já tens um filho?
- Ao menos não tenho 275 anos!
- 242! E idade é sinónimo de sabedoria e maturidade!
- Não é preciso ter muita sabedoria para fazer plásticas, sua estúpida!
- Parva! Como te atreves! Sua alcoólica!
- Ao menos não andei a dar concertos com cones nas mamas!
- Oh! Cala-te Britney!
- Cala-te tu Madonna!
- P**a!
- Cabra!

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Escatologia cibernética

Vou tentar explicar o melhor que me for possível, como é o meu serviço de Internet.

Imaginem um cão. Esse cão é a empresa que fornece o serviço. O cão caga. Essa caca do cão, é a minha Internet. É imensa, fedorenta, fumegante. É largada no pior sítio possível, incomoda toda a gente. Eu incluído, pois também tenho um poio destes em casa. Não satisfeito, digo:
- Mas que merda é esta?
O meu mal-estar atraí centenas de moscas. Umas equipadas com auriculares, a trabalhar atrás de um computador a receber chamadas de outros afectados pela merda. E outras deslocam-se mesmo à merda que se encontra nas residências. Vêm de carro e trazem ferramentas. Muitas ferramentas. Que não usam. Mexem na merda, mas não resolvem nada. Dizem, "vou-lhe aumentar aqui o sinal da merda, deve ajudar". Não ajuda. Apenas aumenta o fluxo de esterco, e o meu mal-estar.
Estas moscas são, como já compreendeu o inteligentíssimo leitor, os técnicos da empresa. Não tem culpa da porcaria, não foram eles que a fizeram. Mas também não a sabem limpar e andam sempre de volta dela.
Com o continuar desta situação pouco agradável, digo:
- Mas ando eu a pagar para esta merda?!
Exactamente, eu ando a pagar a um cão. E apesar de pagar, ele só me dá merda, caga onde lhe apraz e não quer saber de mim para nada. E por muito que eu limpe, o cão volta sempre a cagar.

Obrigado, por terem lido tantas vezes a palavra merda. Com certeza já estão fartos, por isso acaba aqui. Obrigado leitores, pelo vosso tempo.

Merda.

Não resisti, fui um parvalhão. De merda.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Orgia lésbica

Amigo 1: E então, já soubeste o que aconteceu ao Malaquias?
Amigo2: Não. Entrou numa orgia lésbica?
Amigo 1: Ah?... Não claro que não, partiu uma perna.
Amigo2: Ah bom. Se tivesse numa orgia lésbica já não partia a perna.
Amigo 1: E tu a dar-lhe com a orgia...
Amigo2: Eu dar bem que dava... Se tivesse numa orgia lésbica.
Amigo 1: Importaste-te de parar com isso?
Amigo2: Com o quê? A masturbação de bolso?
Amigo1: O qu... Não! Com a orgia lésbica!
Amigo2: Pararia, se entrasse numa...
Amigo 1: Ouve lá, vamos mudar de assunto. O que queres para os teus anos?
Amigo2: Lésbicas.
Amigo 1: Atrevo-me a perguntar?...
Amigo2: Para fazer orgias.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Man down!

Que bem me está a saber aquele arroz de pato - pensava eu quando o meu pai irrompe pela cozinha com o ambientador do WC na mão, qualquer problema com as recargas. Encontrava-se mesmo ao meu lado, abanava e apontava aquilo em todas as direcções.
Mas nada daquilo interessava! Nada desviaria a minha atenção daquele arroz de pato. O mundo podia acabar. Caramba, até o Marco Paulo podia aparecer na minha cozinha a cantar montado num pónei: se não aparecesse vindo do meu prato eu não queria saber.
- Oh, esta porra não funciona! Tenho que tirar esta protecção da recarga, passa aí a faca se faz favor... - continuava o meu pai.
O queijo derretido em cima está perfeito...
- Estás a ver? Eu já a meti e não sai nada quando pressiono...
A carne está excepcional. Aquele pato não morreu em vão.
- Vou tira-la e experimentar só um bocadinho. Pois, já deu...
Nada me pode estragar este almoço!
- Só que olha, quando meto a recarga lá dentro isto não funcio...
O ar foi rasgado pelo spray do pulverizador. Aquele cheiro que inevitavelmente me faz pensar em latrinas estava já espalhado por todo o ar e não havia nada a fazer. Atingiu-me em cheio na vista esquerda, voei para trás, fiz uma pirueta no ar e aterrei na banca da louça com aparato. Com esforço levantei a cabeça, à procura de um sinal que tudo estava bem, para ter algum alento, mas era tarde demais: o arroz estava destruído. Não havia volta a dar, nem esperança para almejar. Era o fim. Do almoço.
Três dias depois acordei numa maca de um hospital. Escapei com uma córnea inflamada e uma vontade irracional de puxar um autoclismo. Naquele momento, apenas um pensamento me cruzava a mente: ainda bem que o meu pai não é polícia, segurança, professor ou qualquer outra profissão que exija o manuseamento de armas de fogo.